Sempre quando eu me dou conta, as coisas já tomaram proporções maiores do que eu planejava, é sempre assim. Sempre que eu começo a esperar, a querer, as coisas vão retrocedendo. E a culpa é minha s ou n, mas só parcialmente minha s ou n. Queria poder saber que tudo está bem com todos aqueles que eu amo, dói saber que não e que eu não tenho nada pra falar, já que eu não consigo resolver a minha vida. Dói precisar tanto, ser tão dependente das pessoas, dói não conseguir seguir um caminho sozinha e sem olhar pra trás. Dói o medo de nunca conseguir acertar. Eu nunca sei a hora e a ocasião pra mergulhar de cabeça, ou pular fora. E comofas pra saber? Quando eu penso que devo abandonar a barca, é sempre tarde, eu vejo que algo pode me fazer mal, quando inconscientemente já está me fazendo muito bem. É, nem eu entendo. Nunca acertei palpites, nem em provas, sempre chuto na questão errada AE. Acho que é tipo uma charada, ou minha paranóia sempre estraga tudo. Minha paranóia, aí está algo que eu verdadeiramente queria eliminar, junto com a minha timidez. Sim, sou tímida. Eu me esforço, me esforço, e quando eu vou chegando perto de alguma possível superação, já era. Meu ritmo é lento demais pro mundo s ou claro.
Eu sei que apesar de tudo que eu estou escrevendo/pensando/sentindo, eu vou continuar igual, é sempre assim. Então eu deixo registrada minha vontade de mudar e mudar as coisas, de conseguir deixar algo que me faz tão bem no presente, mas eu sei que no futuro vai dar godô /didi. Pela primeira vez, senti falta, mas não consegui voltar atrás (sim, eu tentei.)
Can't you see that I wanna be there with open arms?
te amo nene.
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